O ano de 2012 está chegando a seu final e nós torcedores de
fibra passamos por várias alternâncias de sentimento ao longo deste ano.
Tivemos um começo complicado, truncado, e tudo tendia para mais um ano difícil,
pois os erros de gestão se repetiam, a soberba e incompetência dos que nos
governam imperava, tudo muito longe da nossa infinita grandeza.
Demoramos muito para formar o elenco, este que continha falhas
seguidamente levantadas, porém, para os amadores que se julgam semideuses tudo
estava certo, tanto que as seguidas piadinhas oriundas de nossos pseudo gestores,
por sinal sem a menor graça, imperavam. As brigas nos bastidores da Academia
eram rotineiras, e traziam ainda mais prejuízo à consolidação da equipe dentro
do campo de jogo.
No Campeonato Paulista alternamos bons e maus momentos, e no
final após um confronto em Campinas fomos eliminados pelo Guarani, que em uma
façanha chegaria até a grande final. Mas não podemos esquecer que o jogo só
aconteceu na cidade adjacente a capital devido a um grotesco erro de arbitragem
no jogo contra o Comercial, invertendo assim as posições entre Palmeiras e
Guarani, e concedendo assim a vantagem do bugre decidir o confronto único em
casa. Acontecia ai mais uma prova da inoperância palmeirense nos bastidores,
não para ser beneficiado, mas para não ser tão prejudicado como infelizmente
virou o costume.
Em paralelo seguíamos na Copa do Brasil, competição que era tida
como uma grande oportunidade de reconquistar o esplendor das vitórias alviverdes. Até com certa facilidade a equipe
avançava, mesmo com arbitragens desastrosas nos prejudicando. Exemplo foi o
segundo gol do Atlético-PR no jogo ocorrido no estado do Paraná, aonde o
impedimento, na frente do bandeira, foi de forma assombrosa ignorado.
Mesmo assim avançamos e chegamos a semifinal, aonde praticamente
toda a imprensa esportiva concedia todo o favoritismo para a equipe do Grêmio,
que fez forte investimento financeiro na temporada. Acontece que para a
tristeza desta tendenciosa mídia, em um jogo duríssimo no estádio Olímpico, o
Palmeiras mostrou o que é ser Palmeiras, e no final da partida fez 2x0 nos
donos da casa, praticamente selando a oportunidade de disputa de mais um
importante título.
Na capital paulista o verdão não apenas consolidou a
classificação para a grande final, mas também abriu novamente 2x0 frente ao
Coritiba, seu adversário na grande final. Coxa este que eliminou "os do
lado de lá do muro", que são mestres da empáfia e arrogância. Depois em um
jogo emocionante, o alviverde imponente se sagrava CAMPEÃO da Copa do Brasil
2012, cravando assim o retorno a Libertadores da América 2013.
Foi o ápice da alegria esmeraldina, após alguns anos o verdão
voltava a vencer uma competição nacional, algo que fez retornar o brilho no
olhar de toda a torcida, acostumada com glórias e conquistas, sempre obtidas
com grandes dificuldades.
Neste meio tempo, o inicio de Campeonato Brasileiro era
complicado. A gestão concedeu total prioridade para a conquista da Copa
Nacional e deixou de lado a mais importante e disputada competição do país.
Isto principalmente pela fragilidade do elenco formado por estes que de uma
forma mesquinha contam migalhas e pensam pequeno.
Infelizmente um título importante como o da Copa do Brasil, que
tinha tudo para trazer uma oxigenação à instituição, inclusive facilitando a
chegada de reforços pontuais e necessários para o frágil elenco montado, pois é
um fato que a disputa do campeonato de maior importância continental traz
visibilidade e atrai o interesse dos bons jogadores do mercado.
Mas que nada, para que dar importância aos relés mortais que
alertavam constantemente das necessidades do elenco? Assim devia pensar o
brilhante vice de futebol, o Sr. Roberto Frizzo, uma caricatura dos piores
gestores de futebol que já passaram pela SEP, reflexo e produto da mentalidade
fragmentada de um certo senhor que conseguiu feitos homéricos, só que de forma
negativa, como por exemplo, perder um título nacional para o Guarani em 1978 e
nos rebaixar de divisão em 2002.
Vice de futebol que é um misto de prepotência, arrogância e pura
incompetência, isto em todos os aspectos, mas se julga um ser de suprema
genialidade, pena que nem no campo humorístico consegue arrancar suspiros, uma
verdadeira lástima!
Aliado a tudo isso e as inúmeras obras impetuosas do destino,
como as tantas baixas por contusões, que escancaravam ainda mais a fragilidade
do elenco e consequentemente incidia negativamente na consistência no jogo, mesmo
que em muitos duelos o time tivesse se portado bem, mas no final de certa forma
quase sempre sucumbia ao revés, duro e frio.
Como se não bastasse tudo isto, arbitragens totalmente
inexplicáveis prejudicavam de forma clara e violenta o alviverde de Palestra
Itália, enquanto isso nossos gestores ignoravam e pediam para que as páginas
fossem viradas. Como fazer isso após "erros" grotescos, como por
exemplo, nos jogos contra Bahia e Cruzeiro ainda no primeiro turno? Amadorismo
e incompetência são apenas singelos apelidos para estes que se julgam seres
supremos, mas que na verdade não passam de figurinhas defeituosas inseridas na
história extraordinária do Palmeiras.
Enquanto isso a torcida sofria, amargava um grande e tenebroso
calvário, que parecia não mais ter fim...
Já quando tudo parecia ter ido por água abaixo surge algo ainda
mais preocupante. Uma repórter anula um gol palmeirense no estádio Beira Rio.
Uma vergonha, que nosso departamento jurídico mais uma vez não conseguiu
reverter.
Com todos estes ingredientes de farto negativismo não se poderia
esperar algo muito diferente a um descenso de série, algo que dez anos antes já
havia ocorrido, pelas mãos fadadas ao fiasco do agora padrinho da atual gestão,
o Sr. Mustafá Contursi, que lacrou a instituição por décadas, inserindo um
triste ingrediente na vitoriosa história palmeirense, a incompetência.
Hoje a torcida recolhe os cacos, pois é o primeiro passo para
que o ressurgimento ocorra no ano de 2013. Mas é inegável que a preocupação assombra
todos nós, não apenas por saber que a próxima temporada terá a amargura como
grande ingrediente, mas sim, pela falta de perspectivas na gestão desta
gigantesca instituição mundial.
Isto mesmo, pois infelizmente desde a entrada do padrinho da
atual gestão, foi instalado dentro da instituição não apenas a mesquinharia por
troca de interesses sabem se lá de qual ordem, mas também a instauração de uma
política de ódio, que nunca trouxe e nem trará benefícios para esta única
Sociedade Esportiva brasileira, o Palmeiras!
Preocupa muito o fato de que os ditos Cardeais pensem mais em
seus próprios umbigos, que no Palmeiras, e que tantos outros que deveriam ser a
esperança para o futuro se perdem na mesmice sombria cunhada a décadas. Isto
precisa mudar, pois o Palmeiras não é de "X", nem muito menos de
"Y", mas na verdade é de toda uma comunidade miscigenada ligada pela
superação e pela busca de um ideal.
Por isso é necessário que todos entendam que unir forças e
tolerar algumas divergências de pensamento não é apenas o certo, mas também o
necessário, pois não existe e nem existirá nenhum messias, nenhum mártir,
ninguém maior que esta Sociedade Esportiva chamada de Palmeiras, que precisa
muito mais que a arrogância e prepotência dos que se julgam superiores e
salvadores desta instituição que sem dúvidas se confunde com uma verdadeira e
rica nação, por tudo que construiu e ainda construirá.
A instituição precisa de todos nós, palmeirenses de corpo e
principalmente alma, para isto TODOS precisam se despir da vaidade, para que
reconheçam que o que fez do Palmeiras gigantesco foi a luta por um ideal, a
superação, e não a segregação e/ou a divisão.
Palmeiras uma Paixão Sem Divisão!
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